sábado, 27 de fevereiro de 2016

Petrus Logus: o guardião do tempo


O último livro que li do autor Augusto Cury, foi O vendedor de sonhos. Depois senti um certo tédio pelas repetições, como se o autor tivesse se reescrevendo a cada linha. Bom, então apareceu a proposta de trabalhar a obra infanto-juvenil Petrus Logus: o guardião do tempo (edição 2014) com alunos do 7° ano. Fui analisar. 


A distopia trata sobre o reino Cosmus liderado pelo Rei Apolo, pai de Lexus e  Petrus. Após a Terceira Guerra Mundial, a humanidade passou a sobreviver sem o acesso ao conhecimento. Para o rei e conselheiros (Demétrius, Terrívius, Cômodus) o conhecimento foi o grande causador da Grande Catástrofe. Vários teriam sido os motivos:  crescimento populacional; avanço tecnológico que facilitava conexões superficiais; consumismo mundial paralelo à luta pela expansão econômica de potências sem sustentabilidade e no final do século XIX, revoltas causadas pela escassez de água e alimentos. Quase profético, principalmente pela citação do uso de propagandas de massa para seduzir e manipular em especial a juventude mundial, e claro a eliminação das minorias. 

Após essa boa reflexão e espelho da atualidade, vamos ter uma aventura do jovem que não aceita a falta de mobilidade social no reino que pode ser um dia seu. Para tentar mudar o cenário, ele enfrenta a todos, inclusive o próprio pai. Vale a pena a leitura, vale a pena a ciência que, mesmo sendo faíscas, podemos mudar o mundo. Mas, para tanto, é necessário vencer a si mesmo. Eis a grande batalha de Petrus. 

Sawabona - eu te respeito e te valorizo
Sshikoba - então eu existo para você