sábado, 25 de fevereiro de 2012

Livros!!!


Ah! Livros adquiridos para próximas leituras: Caim e Ensaio sobre a Lucidez - José Saramago e O sári Vermelho - Javier Moro (mesmo autor de As montanhas de Buda). Delícia! Uma verdadeira Odisseia para assistir A dama de ferro no cinema do Pier 21, mas valeu a pena. O filme dá uma certa ênfase ao período posterior a morte do esposo de Margareth, mas traz lembranças da ex Primeira-Ministra em situações tensas, como por exemplo, as Ilhas Malvinas. Meryl Streep, ARRASA!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A dama de ferro


A Dama de Ferro conta a comovente história de Margaret Thatcher uma mulher que quebrou as barreiras de gênero e classe para ser ouvida em um mundo dominado pelos homens. A história diz respeito ao preço que se paga pelo poder e é um retrato surpreendente e íntimo de uma mulher extraordinária e complexa.

Obs: Indiquei esse filme para meus alunos antes da estréia, porém o que me chateia é que o dito cujo só está passando em cinemas longe. Indignação. 

Atenção: as atividades agora estão sendo postadas no blog http://historiaesites.blogspot.com Dê a sua espiadinha diária. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Diário literário fevereiro/2012 (II)

 Bom, já sei que esses livros vão me tomar todo o mês de fevereiro, pois a minha profissão exige outras leituras e atividades. O Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto) é uma literatura que casa com a História do Brasil, pela crítica que o autor faz da vida carioca da Primeira República (matéria do início da 8ª série). Ainda estou no começo e ontem me peguei rindo sozinha ao imaginar a cena quando ele (Quaresma) vai receber sua afilhada e então desanda a chorar, a berrar, a arrancar os cabelos, como se tivesse perdido a mulher ou um filho. Obviamente ninguém entende nada! Depois com maior naturalidade, ele enxuga as lágrimas e diz que o cumprimento da nossa terra, quando encontramos os amigos, é chorar, como faziam os tupinambás. Só um exemplo do patriotismo ingênuo do nosso personagem principal. Até agora estou achando uma literatura cheia de detalhes do Brasil da época. (Lendo...)
 Ainda estou no prológo e chega a ser assustador a grossura do dito cujo (654 páginas) Como sempre leio um capítulo de cada livro antes de dormir, tenho que me policiar para não dar atenção apenas para esse livro, pois é muito BOM! Aparece uma nova personagem no livro 2 - A Fúria dos Reis ( George R.R. Martin) da série As crônicas do gelo e fogo. Melisandre e pelo que já li vai dar o que falar. (Lendo...) Logo, loguinho, vou poder assistir a Primeira Temporada (HBO). Falando em temporada, estou na Segunda do The Tudor. Diga-se de passagem, uma ótima produção. Henrique VII já conseguiu a anulação do seu casamento, contrariando a Igreja Católica em Roma e casou-se com Ana Bolena. A expansão do calvinismo e luteranismo na Inglaterra também é abordado. Mais uma vez, INDICO!

Fiquei apaixonada por esse autor desde a A Batalha do Apocalipse. Eduardo Spohr já avisa logo de cara que Os filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida não é a continuação do seu primeiro livro. Brasileiro (carioca), filho de piloto de avião e comissária de bordo, viajou por bastantes lugares. Acho que o presente que ganhou de sua mãe, um livro bíblico, acabou enriquecendo seu estilo literário, pois quem já conhece seu primeiro livro, vai identificar vários nomes e personagens judaicos-cristãos. Ao meu ver, ele consegue seduzir o gosto literário da galera, tanto quanto os autores de sagas como O senhor dos anéis, Harry Porter, Crônicas de gelo e fogo, e o que é melhor é prata da casa. Ele já escreveu (ou está escrevendo) o segundo livro dessa série, e como sempre recheado de seres celestiais lutando por causas humanas ou celestiais. (Lendo...)

Exposição "As máquinas de Leonardo da Vinci"

Exposição "As máquinas de Leonardo da Vinci"
Por pouco tempo: até dia 23 de fevereiro de 2012
Embaixada da Itália e ENTRADA FRANCA.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Diário literário fevereiro/2012

Fim das férias e início das atividades que me tornam uma pessoa ocupada e muitoooooooooo cansada, logo achar tempo e energia para ler é quase uma odisseia homérica.

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Comecei hoje a leitura do livro O universo, os deuses e os homens (Jean-Pierre Vernant)  e já estou na página 77, difícil largar. Esse livro foi indicação da professora Danielle Nastari no último curso de Introdução à História da Arte (janeiro) e muito dos mitos que ela citou, fazem parte do mesmo. O autor, assim como Platão, chama esses mitos gregos da Antiguidade Clássica de fábulas de ama-de-leite, pois eram os mitos que costumava contar para seu neto Julien antes de dormir. Assim como ele, também me encanta a forma como os mitos passaram de uma geração à outra na Antiguidade, fora de qualquer ensino oficial, sem transitar pelos livros, para formar uma bagagem de comportamentos e saberes, várias regras de conduta e bons costumes. Apenas inspirados pela deusa Mnemosýne (Memória). O texto tem uma linguagem simples, combinado com Filosofia, História, Antropologia e Linguistíca. (Lendo...)




 O crime do padre Amaro (Eça de Queirós) foi o livro escolhido para minha leitura a caminho do curso. Detalhista com Saramago em seus textos, a produção literária de Eça de Queirós costuma ser dividida em três fases: romântica, realista e social-nacionalista. O crime de Padre Amaro faz parte da realista, fase que o autor passou a escrever obras de combate às instituições vigentes (monarquia, Igreja e burguesia). A cidade é Leiria (Portugal) e o pano de fundo é (segundo li nas críticas) o retrato fiel e minucioso da sociedade, muito influenciada pelos membros do clero, como é comum, entre a gente dos pequenos aglomerados da província. Eça pretendia apontar a corrupção existente no meio eclesiástico da época. Obviamente, o escandâlo maior vai ser a paixão do padre e uma mulher que vai ficar grávida do mesmo. Ainda não cheguei nesse ponto. (Lendo...)