terça-feira, 18 de novembro de 2014

Diário de leitura: novembro 2014




39/2014 
Continuação do livro "Se eu ficar" de Gayle Forman. O início deixa bastante confuso sobre o que aconteceu com Mia, parecendo ser apenas uma narrativa sobre Adam. Muito interessante a forma com a autora em suas duas obras consegue narrar passado e presente sem perder o fio da meada. 

40/2014 
O autor, sempre foi colunista e tudo começou quando escreveu um texto de despedida para o seu labrador, Marley. Diante do retorno inesperado do público e como essa relação acentuada com os animais é uma característica do nosso século, ele decidiu escrever o livro, que já teve um filme. Ambos conhecidos por muitos. 
O labrador é um cachorro dócil, conhecido por ser o cão-guia de deficientes visuais e no Canadá (meados do século XVII) era utilizado para pesca, pois sua pelagem o protegia em águas geladas e sua mordida não destroçava o peixe fisgado. Importados para Inglaterra no século XIX para serem usados em esporte de caça, seu nome veio provavelmente do conde de Malmesbury quando citou "meus cães labradores" em uma carta. 
Foi considerado como raça pela linhagem distinta em 1903. O uso como cão-guia parece que começou em 1920 nos EUA e no Brasil apenas 30 anos depois. Não sei se ele chegou no país apenas com esse propósito.
Marley, nome escolhido por causa do cantor, foi adotado quando filhote e diferente dos demais da raça, não tão fácil de domesticar. A adoção surgiu como tentativa de saber lidar com as responsabilidades de se ter um filho, projeto do casal, John e Jenny. O cachorro desde então participa de forma inusitada de momentos do casal.
Todo tempo o autor fala um pouco sobre a raça dos labradores. Por exemplo, a diferença entre os labradores ingleses e americanos. O danadinho é o americano, feito para o campo, para caça.


41/2014 
Por mais óbvio que o título pareça, o livro trata do meio-tempo e  no fundo sempre sabemos o que não repetir. Nos tira a necessidade de demonizar relacionamentos anteriores e demonstra comportamentos bons e ruins que acontecem nesse meio-tempo, que na verdade é uma necessidade humana. Ótimos exemplos usados para dar suporte às teorias do livro. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Diário de uma ação social








































Na maioria das vezes a pergunta feita é simples, o que você tem nas mãos!? No meu caso, tinha internet, paixão por livros e colegas dispostos a me ajudar. Assim posso resumir o evento que chamei de Três em Um, uma mescla de bazar de bijuterias, sebo de livros e arroz carreteiro. A organização durou um mês com a doação de recurso financeiro, roupas masculinas, bijuterias e livros. Cada um participou como podia. 
Toda a arrecadação financeira foi disponibilizada para à Casa de Recuperação Peniel, onde é possível perceber que ali as pessoas realmente querem mudar suas vidas e por detrás dessa luta, obviamente há uma guerreira levando esse trabalho adiante com muita dificuldade e dignidade. 
Foi a primeira experiência e eu estou muito satisfeita com o resultado. Confesso que deu um medo de dar errado, mas no fundo eu sabia que só o processo já estava demonstrando a premiação. Me manter ocupada durante esse tempo me possibilitou a não entrar na medicação contra um crise depressiva (não que eu tenha algo contra o uso de medicação, mas prefiro lutar contra toda e qualquer dependência) e me manter focada mediante problemas pessoais. Também possibilitou o trabalho em grupo e o relacionamento com pessoas que eu não tinha acesso devido o dia-a-dia. 
Sempre acreditei que ser útil ao próximo é possibilitar ser útil a si mesmo. Agradeço a todos os envolvidos que depositaram confiança à minha ideia, aos que doaram tempo e qualquer tipo de doação, à dupla (Helder e Toninho) que tocaram no evento, ao casal da JOCUM (Adriana e Robert), às mãos caprichosas que fizeram o arroz carreteiro (que chamei de "um escândalo de gostoso") aos que participaram e aos que não ficaram chateados por algum esquecimento meu em não citá-los. 
A pergunta que quero repetir todos os dias a mim e a você é: o que tem nas mãos para ajudar a si e ao próximo!?