quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia do doador de sangue - participe doando.





Começou na segunda-feira (21) a programação elaborada pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para homenagear os doadores por ocasião da Semana Nacional do Doador de Sangue que é comemorada de 21 a 25 deste mês, em todo o país.
Esta é a décima primeira vez que a FHB promove eventos para festejar a Semana Nacional do Doador de Sangue que, neste ano, tem como slogan  “Você comemora uma semana. Quem recebe comemora o resto da vida”.
O setor de Captação da FHB montou toda uma programação dividida em temas. Como o objetivo da comemoração é oferecer aos doadores voluntários de sangue um pouco de lazer, cultura e entretenimento ,  haverá o Dia da Cultura, Dia da Atividade Artística, Dia da Beleza, Dia da Educação e Cidadania.
No encerramento da semana (25), acontecerá uma sessão solene com a presença de várias autoridades da área da saúde que farão a entrega de certificados aos doadores. Após a solenidade será a vez da Orquestra de Violinos do SESI mostrar um pouco do seu trabalho, seguida de uma  apresentação da Associação Brasileira de Karate-Dô, uma Ginástica Laboral e o show da Banda 40 mil pés.
Confira, no link abaixo, a programação do evento:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Diário de uma leitora


Mudando de boné pra chapéu, ou seja, mudando de assunto, findei a leitura do livro "O menino do pijama listrado". Mesmo que aborde um assunto a ser discutido a partir da 8ª série, o livro parece um pouco infantil por tratar da amizade entre duas crianças em um campo de concentração chamado Haja-Vista. Não sei se é um livro indicado para crianças de 10 anos, mesmo sendo um livro rápido, de fácil leitura e por tratar as agonias de Bruno e seu amigo judeu de 09 anos. Talvez explicar a violência histórica que foi o Holocausto para crianças não seja simples. Sobre esse assunto pretendo me informar com alguns professores de Literatura e História. Andei debatendo com o professor de Filosofia sobre a crítica da possível alegria em um campo de concentração, ainda há o que conversar sobre o tema. Agora que já fiz a leitura, vou assistir o filme durante esse final de semana. Aprendi que sempre é melhor assistir o filme depois da leitura, pelo menos no meu caso. Bem, finalizando, já li até agora 23 livros e ainda há quatro para terminar. Um aluno da 8ª série (Léo) me emprestou hoje Uma breve História do Século XX de Geofrey Blainey. Aliás, tenho trabalhado com alunos que gostam muito de ler, isso é muito bom. 


Falando em livro e aproveitando a postagem, visitei a 30ª Feira do Livro de Brasília, domingo passado. Achei muito interessante o tema "Quem não lê... mal fala, mal ouve e mal vê" (Monteiro Lobato) CONCORDO! O desenho de uma mulher sentada no símbolo do monumento que há em frente ao Memorial JK no folder da Feira, também ficou super legal. Me dei de presente: 
1. Calígula - Allan Massie 
2. Uma breve História do Brasil - Mary Del Priore e Renato Venancio
3. A História: a Bíblia contada como uma só história do começo ao fim 
4. Quién eres? De la personalidad a la autoestima - Enrique Rojas (treinar o espanhol)

Leitura para às férias, obviamente. 

Profissão Historiador

Comissão aprova regulamentação da profissão de historiador

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que regulamenta o exercício da profissão de historiador. De acordo com a proposta, historiador é o profissional responsável pela realização de análises, de pesquisas e de estudos relacionados à compreensão do processo histórico e pelo ensino da História nos diversos níveis da educação.

O texto aprovado é o Projeto de Lei 7321/06, do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que tramita apensado ao PL 3759/04, do ex-deputado Wilson Santos. A relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), recomendou a aprovação do projeto apensado, com emenda, e a rejeição do projeto principal. Segundo ela, os projetos regulam a matéria em termos análogos, mas o PL 7321/06 não obriga o Poder Executivo a criar conselho de fiscalização do exercício profissional, como faz o PL 3579/04 – o que é inconstitucional. “Tais conselhos são considerados autarquias especiais e só podem ser criados por meio de lei de iniciativa do Presidente da República”, explica.

O PL 7321/06 prevê, porém, a inscrição do historiador em conselho de fiscalização do exercício profissional. A emenda da relatora retira essa previsão.

Profissionais habilitados

Segundo o projeto, poderão exercer a profissão de historiador no País:

- quem tiver diploma de nível superior em História, expedido no Brasil, por instituições de educação oficiais ou reconhecidas pelo governo federal;

- os portadores de diplomas de nível superior em História, expedidos por escolas estrangeiras, reconhecidas pelas leis de seu país e que revalidarem seus diplomas de acordo com a legislação em vigor;

- os diplomados em cursos de mestrado ou de doutorado em História, devidamente reconhecidos;

- os que, na data da entrada em vigor desta lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período mínimo de cinco anos, a função de historiador.

Para exercerem as funções relativas ao magistério em História, os profissionais deverão comprovar formação pedagógica exigida em lei.

Atividades

A proposta também define as atividades e funções dos historiadores, entre elas:

- planejar, organizar, implantar e dirigir serviços de pesquisa histórica, de documentação e informação histórica;

- planejar o exercício da atividade do magistério, na educação básica e superior, em suas dimensões de ensino e pesquisa;

- elaborar critérios de avaliação e seleção de documentos para fins de preservação;

- elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre assuntos históricos;

- assessorar instituições responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural (museus, arquivos, bibliotecas).

Tramitação
A matéria segue para a análise, em caráter conclusivo, da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Diário de uma TDAH/DDA


O que as pessoas não entendem é que ser TDAH não significa se deixar possuir. Eu tenho, mas não quer dizer que vai me ter por completo. Até tentam me convencer de forma pacífica, subliminar ou de uma ausência ou presença quase agressiva é que ser TDAH é ser incapaz de obter ou de ter habilidades e competências. Parece que se tornou o próprio sinônimo de fracassos pessoais, emocionais, espirituais e financeiros. Se você não tem conquistas, com certeza é! Peraí! Isso é uma regra? Minhas conquistas desfazem o diagnóstico? 
Então não aceito rótulos e nem fico utilizando tal adjetivo para viver dando desculpas dos meus atos. Detesto também, seja de perto ou de longe, pessoas que tem endereço fixo na cadeira da vitimização ou na síndrome de Gabriela "nasci assim e vou morrer assim". Ultimamente me indago o que seja luta social pela causa política e educacional do modismo de rótulos para tudo que nos personifica a partir do olhar do outro ou de comportamentos não limitados e repetitivos. 
Eu, particularmente, não faço parte dessa linha de raciocínio e digo de peito aberto que com todas as limitações que possuo, não me dou por vencida. Não importa se vou chegar depois, muito machucada pela incompreensão, com ou sem medicação, o que realmente importa é que vou chegar. Só preciso doutrinar com muito carinho onde dirigir meu foco, manter o foco e não perder o foco. O resto é bobagem, coisas passageiras de um ser normal.
Não afirmo que seja fácil, um mar de rosas, e nem que preciso de uma força do sistema que me rodeia, mas por favor, não tentem me frear afirmando que é impossível. E aos meus alunos que também possuem diagnóstico, aconselho: nunca permitam que o diagnóstico, determine de fato quem é você. Pra cada acerto, dois erros, pra cada erro, quem sabe um acerto. Não deixe de tentar, antes, durante ou depois de uma  desejada ou não, procrastinação. 
#prontofalei
 ObS: Se não concorda, crie um blog e coloque suas ideias, o meu espaço não é um fórum de debates de fundamentalistas pró ou contra o diagnóstico do século. 

sábado, 5 de novembro de 2011

A menina que roubava livros


Terminei a leitura do livro A menina que roubava livros (Markus Suzak) e o indico para todos os alunos que já estudaram a Segunda Guerra Mundial ou ainda hão de estudar. Pra começar o livro é narrado pela morte e segunda a opinião do autor, já é motivo suficiente para merecer ser lido. A personagem principal, Liesel Meminger, não teve uma vida fácil e foge da morte três vezes. A estória acontece na Alemanha nazista e é muito interessante observar a opinião do pai adotivo de Liesel a respeito da violência sofrida pelos judeus. Além do cotidiano da personagem, temos contato com a Escola da Juventude Hitlerista, que preparava os jovens para à guerra. Bem não vou contar o enredo todo, perde a graça. É uma visão bem diferenciada e detalhada, sem contar que o autor consegue captar a atenção, públicos de todas as idades.