quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Diário literário fevereiro/2012 (II)

 Bom, já sei que esses livros vão me tomar todo o mês de fevereiro, pois a minha profissão exige outras leituras e atividades. O Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto) é uma literatura que casa com a História do Brasil, pela crítica que o autor faz da vida carioca da Primeira República (matéria do início da 8ª série). Ainda estou no começo e ontem me peguei rindo sozinha ao imaginar a cena quando ele (Quaresma) vai receber sua afilhada e então desanda a chorar, a berrar, a arrancar os cabelos, como se tivesse perdido a mulher ou um filho. Obviamente ninguém entende nada! Depois com maior naturalidade, ele enxuga as lágrimas e diz que o cumprimento da nossa terra, quando encontramos os amigos, é chorar, como faziam os tupinambás. Só um exemplo do patriotismo ingênuo do nosso personagem principal. Até agora estou achando uma literatura cheia de detalhes do Brasil da época. (Lendo...)
 Ainda estou no prológo e chega a ser assustador a grossura do dito cujo (654 páginas) Como sempre leio um capítulo de cada livro antes de dormir, tenho que me policiar para não dar atenção apenas para esse livro, pois é muito BOM! Aparece uma nova personagem no livro 2 - A Fúria dos Reis ( George R.R. Martin) da série As crônicas do gelo e fogo. Melisandre e pelo que já li vai dar o que falar. (Lendo...) Logo, loguinho, vou poder assistir a Primeira Temporada (HBO). Falando em temporada, estou na Segunda do The Tudor. Diga-se de passagem, uma ótima produção. Henrique VII já conseguiu a anulação do seu casamento, contrariando a Igreja Católica em Roma e casou-se com Ana Bolena. A expansão do calvinismo e luteranismo na Inglaterra também é abordado. Mais uma vez, INDICO!

Fiquei apaixonada por esse autor desde a A Batalha do Apocalipse. Eduardo Spohr já avisa logo de cara que Os filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida não é a continuação do seu primeiro livro. Brasileiro (carioca), filho de piloto de avião e comissária de bordo, viajou por bastantes lugares. Acho que o presente que ganhou de sua mãe, um livro bíblico, acabou enriquecendo seu estilo literário, pois quem já conhece seu primeiro livro, vai identificar vários nomes e personagens judaicos-cristãos. Ao meu ver, ele consegue seduzir o gosto literário da galera, tanto quanto os autores de sagas como O senhor dos anéis, Harry Porter, Crônicas de gelo e fogo, e o que é melhor é prata da casa. Ele já escreveu (ou está escrevendo) o segundo livro dessa série, e como sempre recheado de seres celestiais lutando por causas humanas ou celestiais. (Lendo...)