domingo, 18 de agosto de 2013

Diário literário - agosto 2013






Bom, comprei esse livro por causa do título que de alguma forma se remetia ao "Comer, rezar e amar" de Elizabeth Gilbert. Claro, percebi algumas semelhanças, como por exemplo, o motivo que leva os personagens a realizarem a trajetória após um divórcio, no caso de Elizabeth, um divórcio e um amor fracassado.

No livro "Comer, rezar e amar" a autora viaja para Itália (prazer/comida/cultura), Índia (devoção/cultura) e Indonésia (equilíbrio/cultura) e suas experiências são descritas de forma bem detalhadas. No caso de "Beber, jogar e fuder" o relato é sucinto, óbvio.

No primeiro livro a personagem é a autora, no segundo, o personagem é Bob Sullivan, um gerente de contas em uma agência de publicidade que resolve trilhar o desconhecido após 08 anos de casamento, um divórcio e o adultério. Andrew Gottlieb não demonstra que ele seja Bob, não que eu tenha lido.

Sua trajetória foi: Irlanda (pubs/bebedeira cultural/costumes), Las Vegas (cassinos/adrenalina/comportamentos) e Tailândia (prazer hedonísticos/se remete mais a si mesmo) e se no primeiro livro, Elizabeth teve sua guru indiana, seu amigo cowboy texano e o velho xamã, Bob também vai ter os modernos Colins (pubs), Rick (cassinos, golfe e acessos ao tratamento VIP) e Peter.

Enquanto Elizabeth vende sua ideia antes de viajar, Bob Sullivan gasta suas economias. Ambos encontram o segundo amor, o maduro, na última experiência/trajetória, sendo que Bob conhece Alicia na Irlanda. O encontro dos dois na Tailândia, na minha opinião, foi a parte mais divertida de todas. O autor é muito criativo e consegue fazer uma experiência masculina não ser fútil, trivial e nem mesmo vulgar. O direitos do livro foram comprados pela Warner Bros antes mesmo de ser publicado. Indico! Certeza de boas risadas.