segunda-feira, 7 de março de 2016

O Peregrino - versão ilustrada e adaptada


Conheci O Peregrino de João Bunyan (1628-1688) em 1997. Guardei muitas coisas do livro na memória. Ainda bem! Ao pedir na estante Skoob, não me atentei que é uma adaptação, que diga-se de passagem, muito resumida. 
Além de resumida, algumas coisas não são fiéis ao original, como por exemplo, a luta do Cristão contra Apoliom no Vale da Humilhação. Os dardos inflamados que Apoliom lança são contra a fé do Cristão, detalhe não citado nessa versão. Pode parecer bobagem, mas eu não vejo assim. A parte dos leões, foi colocada como um teste de fé. Não sei se é o lance da tradução, mas sabemos que o diabo (os leões acorrentados), procura a quem possa tragar (Sede sóbrios, vigiai 1Pe 5:8). Fiquei um pouco decepcionada, vou emprestar a uma amiga que pediu, mas acho que ela merece a versão completa. Hei de pedir na estante com mais atenção. 
Bom, mas vale citar que o livro em si (essa adaptação) não é ruim, afinal tudo coopera para o nosso bem. Vale também registrar aqui sobre o autor, que por ser um pregador protestante sob o reinado de Jaime II (religião anglicana/Inglaterra) permaneceu preso por 12 anos. Ele escreveu O Peregrino na cadeia, na esperança de fortalecer espiritualmente sua esposa, filhos e congregação. 
O Peregrino é o livro mais conhecido, depois da Bíblia. Como citei, lembro de várias partes e muitas me motivaram e motivam em momentos de dificuldades. Nessa leitura que fiz, mesmo de forma abreviada, percebi o que me faltou (discrição e sua família) na descida do Monte da Dificuldade, ou seja, uma situação específica. Como disse, tudo coopera para o nosso bem. Indico as duas versões (apesar que deixei claro a minha preferência).