terça-feira, 17 de junho de 2014

Triângulo amoroso na corte brasileira


A intenção da autora (que curto demais!) é revelar detalhes íntimos (ADORO!) do triângulo amoroso formado pelo imperador D. Pedro I, a imperatriz D. Leopoldina e Domitila, a marquesa de Santos. Na obra há a descrição da beleza natural do Rio de Janeiro e do cotidiano da cidade de forma constante. Os capítulos iniciais abordam o casamento real por procuração em Viena, sem a presença do noivo. Também relata sobre a paixão por Noémie Thierry, fato que quase impediu a aliança com a Casa de Habsburgo. Sendo treinada para ser uma esposa real, Leopoldina se adapta à corte, porém em toda a sua vida é tratada com indiferença por ser estrangeira. A vida social da corte é mesclada com a religiosidade e diversas festas santas. O livro também aborda o nascimento e morte dos filhos do casal, a volta de D. João VI a Portugal, o Dia do Fico, as viagens de D. Pedro I às províncias para apaziguar os ânimos separatistas e os vários conflitos entre brasileiros e portugueses. No relato da Independência, vários nomes e cargos, o que torna em um dado momento, a leitura cansativa. Finalmente sobre o triângulo amoroso, a exposição de várias cartas trocadas entre Domitila e D. Pedro I e a forma como a amante dominava seu par e a cena política. O livro finaliza com a morte da Imperatriz, o difícil rompimento entre os amantes e o novo casamento do imperador. Indico.