sábado, 20 de dezembro de 2014

Diário literário dezembro/2014



46/2014 O primeiro autor escreveu o Mundo de Sofia, por si só, ótima referência. Um livro bem compacto sobre um assunto tão extenso. Linguagem fácil e resumindo: conceitos como monoteísmo, monolatria, politeísmo, panteísmo e animismo; Cerimônias religiosas em forma de culto, liturgia, sacrifícios, oferendas, ritos de passagem; Com históricos e costumes: 1- as religiões com origem na Índia (hinduísmo e budismo); 2- religiões do Extremo Oriente (confucionismo, taoísmo, xintoísmo); 3- religiões africanas; 4- religiões do Oriente Médio (judaísmo, islamismo, cristianismo com suas difusões: Igreja Católica Romana e a Ortodoxa, Luteranismo e ramificações); 5- filosofias de vida não religiosa (humanismo, materialismo e marxismo); Últimos capítulos sobre as novas tendências religiosas que sincretizam com antigas religiões e o Brasil, ênfase ao pentecostal e neo-pentecostalismo. Indico para um maior entendimento do outro e loterância à crença do próximo.


Confesso que pedi esse livro pela estante Skoob e não prestei atenção. Quando chegou fiquei sabendo que era ficção em doze contos. Não que eu não leia ficção histórica, até gosto, mas enfim. Li! O prefácio é da historiadora Mary Del Priore, e a maioria dos contos gira em torno da vida na corte no Rio de Janeiro ou no burgo paulistano. Vão apresentar personagens como o Chalaça, Rafael Tobias de Aguiar (líder da Revolução Liberal de 1842 e último marido da marquesa), Dona Leopoldina, Maria Benedita (irmã da marquesa e também amante de D. Pedro I e serviçais da época. Alguns tentam justificá-la, outros condená-la. Afinal, Domitila não foi uma amante comum. Com todo respeito ao autor do conto quatro (A múmia, a alma e a marquesa), detestei apenas esse conto. É possível imaginar o quadro da época, refazer espaços geográficos e costumes. Indico.