domingo, 3 de novembro de 2013

Diário literário Novembro 2013

Infelizmente não vou bater meu recorde de leitura (61 livros lidos em 2012). Até agora "apenas" 29 livros. Enquanto isso, registrar por aqui as leituras do momento.



  

Volume 2 da saga "Os filhos da Terra" (indicação do professor de Mitologia Grega, sr. Nikolaos Fotopoulos) dá continuidade à trajetória de Ayla, criada por um grupo de Neandertais (volume 1) e expulsa pelo novo líder. A autora em 1976 estava desempregada e teve a ideia de escrever uma aventura pré-histórica. Em pesquisas não baseadas no mundo virtual, agradou a comunidade arqueológica internacional por seu retrato fiel da história da humanidade. 





A intenção da autora (que curto demais!) é revelar detalhes íntimos (ADORO!) do triângulo amoroso formado pelo imperador D. Pedro I, a imperatriz D. Leopoldina e Domitila, a marquesa de Santos.




Catarina governou 34 anos,depôs o próprio marido e modernizou o Império Russo. Leitora dos iluministas, sempre é citada quando o assunto é despotismo esclarecido. O autor tomou como base passagens de diários e cartas da czarina. Rejeitada por sua mãe, por ter nascido mulher, logo é usada pela mesma como degrau para o crescimento. Sofia (Catarina) é chamada aos 14 anos para contrair o matrimônio com o futuro imperador da Rússia, mesmo tendo que abrir mão do protestantismo e participar de disputas políticas territoriais.



Salamina, uma ilha onde ocorreu a terceira Guerra Médica (Maratona, Termópilas e Salamina) entre persas e gregos. A figura principal foi Temístocles e é sobre ele que começa o enredo. Vai passar pelas duas primeiras guerras, obviamente.


Novo livro de Khaled Hosseini, autor de A Cidade do Sol e o Caçador de Pipas, apaixonante. Seus livros são relatos das atrocidades vividas pelo seu povo e outros do Oriente Médio. A literatura também tem essa função de denúncia e no caso do autor, nem sempre tão poética, pois seus livros abordam temas como dor, separação e as atrocidades do Estado extremista. Quem chorou com o desfecho de A Cidade Sol, sabe bem o que estou falando.




Em Quincas Borba, Machado de Assis faz um retrato minucioso dos costumes do cotidiano carioca do século XIX, não deixando de lado um retrato amargo e fatalista da mesquinhez da existência humana. Quincas foi personagem do outro livro machadiano "Memórias Póstumas de Brás Cuba", um filósofo lunático, autor da teoria dos "humanitas" (paródia do evolucionismo de Darwin) e Rubião, proviciano de Barbacena que se torna seu herdeiro integral, tendo como missão cuidar do cachorro do falecido, que possui o mesmo nome "Quincas Borba". Antes da sua morte, a tão conhecida tese "ao vencedor as batatas".
Mais um romance que percebo girar em torno da personagem feminina, com direito a descrições dos olhares (vale lembrar Capitu), vestes e braços nus. Sofia não nega a submissão, não está inclinada ao adultério, mas não está se direcionando à maternidade e outros papéis que lhe cabem no contexto social da época.




Lauretino Gomes é autor dos livros 1808, 1822 e agora 1889. O autor na introdução comenta a falta de prestígio no calendário cívico brasileiro do episódio recente chamado Proclamação da República. Seus personagens são menos conhecidos que Tiradentes, Pedro Álvares Cabral e outros. Não justificando, mas apenas comentando, relata que o evento não resultou de uma campanha com participação popular, e sim foi um golpe militar com escassa e tardia participação das lideranças civis. O sangue que não foi derramado na derrubada da monarquia, verteu nos 10 anos seguintes (02 guerras civis, Revolda da Armada, Revolução Federalista, Canudos totalizando +ou- 35 mil vítimas). Aconteceu mais por esgotamento da monarquia do que do vigor dos ideais e da campanha republicana, com fortalecimento da Lei Áurea que deu combustível e o descontentamento nos quartéis desde o final da Guerra do Paraguai.




Es la historia de Diego de la Vega y de cómo se convirtió en el legendario Zorro. El libro se empieza por un evento sin el cual Diego no habría nacido. Sucedió em Alta Califórnia (México), en el año 1790, cuando el capitán Alejandro de la Vega conoció la india Toypurnia. Precedida por una mítica leyenda, sus padres la criaron como a los varones. Su nombre cambió para Regina, despues de bautizada. Ahora, mujer mestiza de Alejandro de la Vega.  Me gusta mucho leyer Isabel Allende!




O autor escreve no início uma observação sobre a cronologia. Quinto livro da série, dá continuidade ao terceiro, A tormenta das espadas. No Festim dos Corvos (quarto livro), o autor centrou a escrita nos personagens do Porto Real e arredores, enquanto esse, a Dança dos Dragões, o foco até a metade do livro é no norte (Castelo Negro e a Muralha para além dela). Segundo o autor, os personagens de ambos os livros vão se encontrar em um dado momento no livro.Tenho dúvidas se vou terminar de ler esse livro em 2013...




Sobre mulheres que inspiraram compositores de 50 das maiores canções pop. Um pouco de tédio literário ... Gastei dois créditos na Estante Skoob, não merece isso tudo! Enfim.




Agora Kratos é o deus da guerra, já que matou Ares (livro I). No início do livro alguns detalhes ausentes no primeiro, por exemplo, o nome da sua esposa e filha (Lysandra e Calíope) e sobre a tatuagem vermelho vivo em homenagem ao seu irmão Deimos.Primeira tentativa de leitura e-book, confesso que não está dando muito certo. Sempre esqueço da sua existência no meu computador. Acho que gosto mesmo é de levar o livro pra cima e pra baixo. Vou acabar comprando.