sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Paulo Fabiano

Esses dias atrás decidi em 2013 rever amizades e sair da minha ilha pessoal que tanto valorizo. Comecei pelo Paulo Fabiano. Um amigo que tanto me ajudou com meu filho, com o meu processo de divórcio, e por algum motivo nos afastamos. Tive oportunidade em 2012, mas acredito que valorizei coisas, momentos e pessoas erradas.  Mexendo nos meus e-mails achei um depoimento da época do orkut e quero compartilhar aqui.


Sally, mais que um achado. A descoberta de que eu não era sozinho. A professora que me ajudou a fazer as pazes com o computador; A professora que ajudou a abrir minha cabeça em relação a tatuagens, hippies... paz e amor! A mulher madura, vivida e confidente; A perseguida por tolos; A segura e contente; Mais do que um tapete onde rolam palavras de descoberta, sabedoria e visão clínica; A amiga mais velha que teve a proeza de me arrancar dois ou três conselhos ( sou péssimo conselheiro ); A branca de alma negra ( e a isso fala pra quem quiser ouvir ); Por falar em ouvir, a Ana Carolina ainda não apareceu por aqui? Será que ela de fato comeu a Madona? Ou devorou e digeriu a inteligência de uma mulher incrível e soberana? Solteira sim! com muito orgulho e, diga-se de passagem, ela anda muito bem, obrigado! A mãe, o pai, e toda a rede de família e cuidado que, numa só pessoa, intercede e educa seu único filho esperto e dissimulado; E por falar no Lucas, já abraçou seu filho hoje? Olha lá! não deixe de cumprir seus votos para esse ano; História, escambo, palavras que denunciam o tamanho da soberba gentilmente posta em seus ombros que atende pelo nome de perfeita... estrela, artista, não dirige carro mas dirige sua vida; Xadrez? não! talvez! dama está bem pra começar! Por falar em começo, começou a esquecer aquele lugar? Creio que você tem muitas outras coisas mais agradáveis para recordar! Ela é seletiva, nem percam tempo ofendendo-a. Ela não é de guardar rancor! A úlcera jamais tomará conta de seu corpo, nem a artrite, nem a dor de você que passou... ela sabe escolher seus sentimentos; E entende de quase tudo nessa vida. Já disse que ela tirou nota baixa na monografia? Mas isso foi crueldade da F. da P. que não vou dizer o nome; Seu trabalho ficou excelente, eu mesmo li. Nossa! que arrogância a minha, tudo bem, mas foi assim; Se ela ainda não é sua amiga, você não sabe o que está perdendo, ela é mais do que as sandálias de couro e as saias de cigana que usa quando sai com a gente. A Sally é um pouco de Janis Joplin, Ana Carolina e Clarice Lispector postas num copo e misturadas com água; Uma bebida exótica, feita de ervas, ruas de outono e felicidade clandestina; Além de tudo isso, ela é mãe da maninha, nossa querida bailarina, que irá nos orgulhar quando chegar à Rússia; E isso é claro, além de heroína, dessas que sacodem a vida de quem se permite chamá-la de amiga.
Obrigado Sally