Meu primeiro poema do meu novo perfil poético. Que o ânimo de um brinde não seja existente apenas na presença de alegrias, mas também nas intempéries da vida.
Brindemos o luto do amor que nunca existiu
Brindemos aquela quase infinita dor que se alojou no peito
no dia que você partiu.
Brindemos as constantes e laicas despedidas
Brindemos o nunca, o adeus, as mais profundas feridas.
Brindemos o que nos limita
Brindemos a revolta que nos capacita.
Brindemos as percas e o vazio que ela gerou
Brindemos os surtos existenciais diários "quem de fato eu sou?"
Brindemos a manhã seguinte que sempre chega
sem nem ao menos solicitar
Brindemos o ontem, um dia que conseguimos da morte furtar.
Brindemos com o gosto salgado das lágrimas que teimaram em surgir
e depois de tantos brindes, decida, se vale a pena desistir.
Brindemos aquela quase infinita dor que se alojou no peito
no dia que você partiu.
Brindemos as constantes e laicas despedidas
Brindemos o nunca, o adeus, as mais profundas feridas.
Brindemos o que nos limita
Brindemos a revolta que nos capacita.
Brindemos as percas e o vazio que ela gerou
Brindemos os surtos existenciais diários "quem de fato eu sou?"
Brindemos a manhã seguinte que sempre chega
sem nem ao menos solicitar
Brindemos o ontem, um dia que conseguimos da morte furtar.
Brindemos com o gosto salgado das lágrimas que teimaram em surgir
e depois de tantos brindes, decida, se vale a pena desistir.