segunda-feira, 21 de abril de 2025

Era uma vez um sonho - filme Netflix

    Juro por todas as musas gregas que eu não conhecia esse filme de 2020 e que acabei escolhendo por acaso. Assino a plataforma de streaming Netflix por ter em seu catálogo a maioria das animações japonesas do Estúdio Ghibli. Por que não usufruir? Meu esposo ama filmes (eu, não muito) e nesse dia decidimos algo bem café com leite. Bom, não foi. Um tema bem punk! 

    Gente, eu amo Glenn Close desde Atração Fatal (1987) e saiba, ela simplesmente é o foco do filme Era uma vez um sonho. Eu sempre gosto de pesquisar críticas do que assisto: antes, durante e depois. Meu esposo vive me criticando por isso. Enfim, essa sou eu. Em uma dessas pesquisas descobri que o filme é baseado na biografia/livro (1ª imagem) do vice do atual presidente norte-americano Donald Trump, J. D. Vance. Eita!


    O que mais me deixou alegre diante de um enredo familiar super complicado por causa do uso de drogas da mãe de J.D. Vance é que ela está limpa há algum tempo. Depois de Eu, Cristiane F, 13 anos, drogada e prostituída  ou Só por hoje e sempre (biografia Renato Russo) e a atualidade desses personagens (o que me deixa triste), claro que saber que que B. Vance (mãe) continua na luta me dá esperança. O filme não ultrapassa a fase do vício. 


     Voltemos a Glenn Close, que atuação! Gente, o que seria de J. D. Vance sem a ação dessa avó? Quanto de culpa ela leva na criação de B. Vance? Não sei. A decisão foi dele e com muita dificuldade está lá, sendo visto. Sabemos que o enredo poderia ter sido diferente, como de muitos que seguem nesse contexto familiar de dependência química. Antes de finalizar, olha essa foto e a semelhança entre a personagem real e a Glenn que faz o papel da avó. 


INDICO!