domingo, 29 de janeiro de 2012

Os Mestres da Gravura -Exposição


Já que o último assunto foi Arte, quero citar que já é possível desde o dia 26 contemplar a exposição Mestres da Gravura no Museu Nacional dos Correios. Após 11 anos fechado, o Museu foi reinaugurado nesse mês.
Goya, Rembrandt e Piranesi estão entre os artistas com obras na mostra, são 171 obras de 80 gravadores estrangeiros, do século XV ao XVIII, apresentadas por ordem cronológica de nascimento dos artistas e por coleção: alemã, holandesa, italiana, francesa, flamenga, inglesa, espanhola e portuguesa. As gravuras da exposição não são mostradas em número tão grande desde o século XIX. As obras pertencem à Coleção Fundação Biblioteca Nacional e ficam expostas em Brasília até 22 de abril.
A coleção possibilita o contato do visitante com obras-primas criadas por figuras que estão entre as mais importantes da arte ocidental em todos os tempos. Gravuras assinadas por artistas como Albrecht Dürer, o principal nome da renascença alemã, dividem a atenção com obras de Rembrandt, o maior nome da arte neerlandesa, e de Francisco José de Goya, o mais importante artista do Romantismo na Espanha. Também poderão ser conferidas obras satíricas do inglês William Hogarth, que refletia sobre os desmandos da política em seu tempo e acabou gerando o termo Hogartianas; o cuidadoso trabalho do italiano Giovanni Battista Piranesi, que registrava a arquitetura com detalhes e é até hoje influência assumida na arte contemporânea; a extraordinária arte burlesca do francês Jacques Callot; e o talento de retratista do flamengo Anton Van Dyck, dentre vários outros. Exemplos de como a arte tem refletido a experiência humana ao longo dos séculos, com graça, dramaticidade e acima de tudo com muita originalidade.
Local: Museu Nacional dos Correios
Endereço: SCS, Quadra 4, bloco A, Ed. Apolo, nº 256
Quando: De 26/01/2012 a 22/04/2012
Horário: Terça a Domingo, das 10h às 19h. 
Preço: Entrada franca
Informações: (61) 3426.2955
Classificação Indicativa: Livre

Curso de Introdução à História da Arte


Acredito que todos que participaram do Curso de Introdução à História da Arte edição 2012 tiveram todas as suas expectativas supridas. O curso foi dividido em 10 aulas (16-27 de janeiro) e ministrado pela professora Danielle Nastari no Centro Cultural da Caixa Econômica. Além da leitura de várias imagens, também foi possível analisar os aspectos históricos, sociais e filosóficos de cada época. 

Aula 01 - Pré-História, Mesopotâmia, Egito.
Aula 02 - Grécia, Roma.
Aula 03 - Idade Média: Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Proto-Renascença.
Aula 04 - Renascimento Italiano, Renascimento nos Países Baixos, Renascimento Germânico, Renascimento Espanhol, Maneirismo. 
Aula 05 - Barroco Italiano, Barroco Flamengo, Barroco Holandês, Barroco Espanhol, Barroco Francês, Rococó. 
Aula 06 - Neoclassicismo, Romantismo.
Aula 07 - O nascimento da fotografia, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Simbolismo, Art Nouveau.
Aula 08 - Fauvismo, Expressionismo Alemão, Abstracionismo, Bauhaus.
Aula 09 - Construtivismo Russo, Cubismo, Futurismo Italiano, Dadaísmo, Surrealismo.
Aula 10 - Arte Durante a Segunda Guerra, Expressionismo Abstrato, Pop Art, Minimalismo, Arte Conceitual. 

Foi muito bom e o que é melhor: de grátis! Achei interessante que na minha especialização em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas eu quase não saquei nada de Construtivismo Russo e o projeto didático da Bauhaus, sem contar as imagens de Kandinsky (autor da imagem dessa postagem) e olha que li horrores. Em apenas uma aula a professora Danielle contextualizou imagens e aspectos que tornaram possível a minha compreensão. Não apenas eu, mas todo o público em geral que participou.

Diário literário janeiro/2012 IV


Já li 06 livros até agora e o último foi "Uma breve História do Brasil" de Mary del Priore e Renato Venâncio. Comprei esse livro na Feira do Livro ano passado e sexta-feira vi na Leitura que o preço dele está a metade do que paguei. Enfim... acabei iniciando sua leitura devido o início do ano letivo que se aproxima e que delícia de leitura. Aliás, sou suspeita para falar quando se trata da Mary del Priore. Sou sua fã desde os tempos da faculdade. Esse livro é de leitura possível não apenas para historiadores, mas para todos os apaixonados ou curiosos por História. Os autores fazem uma explanação da nossa História que vai desde a necessidade de encontrar novas rotas marítimas até o segundo mandato presidencial do Lula. É uma escrita que inclue personagens não tão citados na nossa biografia como nação: indígenas, sertanejos, pecuaristas, ciganos, tropeiros, escravos e assim por diante. (LIDO!)


Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência de Doug Lemov foi um presente dado a todos os professores na primeira semana pedagógica e todos nós estamos responsável por um capítulo para apresentação de seminário. O autor descreve exemplos de professores de escolas públicas gerenciadas por iniciativa privada nos EUA. Ainda estou lendo e achei muito interessante algumas técnicas indicadas para sala de aula e também alguns pontos de vista que critica teorias educacionais obsoletas. Lógico que não pode ser visto como uma receita de bolo, mas há muito a acrescentar à didática de cada professor que tiver interesse em tentar.(Lendo!)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ser brasiliense é ...

Diário literário janeiro/2012 III

Apaixonada por livro, não pensei duas vezes quando vi na prateleira "O carteiro e o poeta" de Antonio Skármeta por R$ 12,90. Sempre gostei das poesias de Pablo Neruda e tracei como meta não assistir certos filmes antes da leitura do livro. O carteiro e o poeta faz parte dessa lista. O livro além de um preço super razoável é curto o suficiente para ler rápido (no meu caso dois dias, hehe). Mas fiquei chocada quando o autor confessou que levou 14 anos para escrevê-lo. O livro é sobre a relação do poeta chileno Pablo Neruda e um carteiro. Além de conter uma linguagem poética e cheia de metáforas, há um fundo histórico do Chile, da quase eleição de Neruda e o golpe militar que tirou Salvador Allende da presidência e subjugou o país a uma ausência da democracia e dos direitos de uma nação. (Lido!)

 Indicação de professora Sally, "Pilares da Terra"! Minha irmã falou muito sobre a minisérie e eu obviamente enrolando, pois minha paixão por filmes não é tão paralela com a paixão por livros. Porém, entretanto, contudo, portanto, após a indicação da professora Daniele Nastari no curso que estou fazendo, não teve como, me rendi. Estou com todo o meu foco nos detalhes da saga que se passa no século XII sobre a sucessão do trono inglês, resumindo, sempre a luta pelo poder. O detalhe para a construção da catedral e o modo de vida feudal, Igreja, posições, política, vestuário, guerras e tudo mais, é algo possível de compreender a época. INDICO!
PS: Ansiosa pela saga (HBO) As Crônicas de gelo e fogo -  1ª Temporada.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Diário literário janeiro/2012

 As montanhas de Buda: A odisseia de duas monjas tibetianas apaixonadas pela liberdade. Javier Moro. Esse livro além de barato (R$ 9,90) nos traz informações sobre a opressão chinesa no Tibete e os princípios budistas. Impossível ficar insensível e não chorar diante das torturas e sofrimentos cometidos às monjas cativas e ao povo tibetiano. Um tipo clássico de história que fica do lado de fora dos livros didáticos. (Lendo...)
 Coelho Vermelho -  Tom Clancy. Custei a sentir simpatia por esse livro. Seu início é confuso, comecei a gostar dele a partir do capítulo 09. Aborda as relações internas da CIA e KGB no período da Guerra Fria. Herança do meu falecido cunhado que gostava desse tipo de literatura. (Lendo...)
 Como a geração sexo, drogas e rock´n´roll salvou Hollywood - Peter Biskind. Depois do livro que foi citado em um das crônicas de Martha Medeiros, O Clube do Filme, passei a me interessar mais por cinema. O livro de Peter Biskind é bem detalhista, chega a ser cansativo, mas é um fonte de informações de um período que as transformações mundiais atingiram de certa forma o cinema. (Lendo...)
 No divã de Deus - Caio Fábio. Não acho simples ler esse autor, mas nesse livro ele faz uma análise dos salmos bíblicos, demonstrando que os salmistas foram seres humanos dotados de angústias, medos, erros e tudo aquilo que nos torna humanos e não divinos.
Eu sou o número quatro - Pittacus Lore. Esse livro foi um empréstimo de um aluno do 6º ano, Vinicíus. Sempre leio um capítulo por dia, mas esse livro me faz quebrar minhas próprias regras e ler mais de um. Me disseram que tem um filme, quero assistir depois. É sobre uma fuga, e o personagem principal é o número quatro, o próximo da lista para ser assassinado. (Lendo...)

Enquanto isso ...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Às vezes - Fernando Pessoa



ÀS VEZES
Fernando Pessoa


Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.


Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.


Outras vezes usa o tédio, quando quer 

nos mostrar a importância da aventura e do abandono.

Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.


Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.


Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.


Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.


Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.


Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.