sábado, 24 de agosto de 2013

Eu gosto de ler e confesso que já... (diário de uma leitora – parte II)



Eu gosto de ler e confesso que já... (diário de uma leitora – parte II)

Já li narrações paralelas à dor do momento, citando aqui, “Fora de Mim” de Martha Medeiros no primeiro capítulo ou “Uma vida com propósitos” de Rick Warren (um oásis no deserto ocasionado pelas circunstâncias). Já corri louca a uma livraria em busca de algum livro que pudesse me ajudar na missão de ser mãe, professora, mulher e viúva (“Manual de sobrevivência para pais de adolescentes” de Lúcio Barreto Júnior, “Perdi alguém que amava” de Helen Alexander, “As cinco linguagens do amor das crianças e adolescentes” de Gary Chapman e Ross Campbell e outros mais). 


Li bons livros depois que o leite derramou, livros que no momento certo poderiam ter me ajudado muito. Li livros que fui apaixonada até o final confuso – leia-se “O mundo de Sofia” de Jostein Gaarder. Sem contar nos finais que te deixam chocadas por dias e dias e você não tem ninguém pra conversar sobre essa sensação, falo sobre “O memorial de convento” de José Saramago. “O crime do Padre Amaro” de Eça de Queirós também te deixa perplexo no final, sem contar o que acontece com “Ana Terra” de Érico Veríssimo. 


Aceitei indicações de amigos literários e professores (“Negras Raízes” de Alex Halley – o melhor livro lido até hoje; A saga “Os filhos da Terra” de Jean M. Auel – indicação de um professor grego que ministra aulas de Mitologia Grega na UnB e “O universo, os deuses, os homens” de Jean-Pierre Vernant, indicação da professa de História da Arte, Danielle Nastari). Também tive indicações de alunos e gostei demais (“A batalha do Apocalipse” de Eduardo Spohr – gostei tanto que já vou ler o terceiro livro desse autor brasileiro – , e “As crônicas de gelo e fogo” de George R.R. Martin, que acompanho até hoje lendo e assistindo o seriado. O mesmo aluno me indicou os dois livros, Leonardo da 8ª série, mas tiveram outros e me sinto muito mal se não citar “Eu sou o número quatro” de Pitaccus Lore e "Rangers: Ordem dos arqueiros" de John Flanagan). 


Ainda sobre indicações, não posso deixar de citar a autora chilena Isabel Allende que minha grande amiga Maria Luiza me apresentou. Já estou no segundo livro dela “El Zorro”, com mais dois na lista de espera. Ganhei livros da minha irmã e me apaixonei, tipo “A menina que roubava livros” de Markus Zusak e “A cidade do sol” de Khaled Hosseine (seu novo lançamento está na lista de espera “O silêncio das montanhas”).


Comprei livros por estarem em promoção e me apaixonei pelo autor, por exemplo – Javier Moro, comecei com “As montanhas de Buda” e atualmente estou lendo “O Império é você” (terceiro livro lido e mais um do autor na espera). Já li livros por causa do filme, “A letra escarlate” de Nathaniel Hawthorne, é um exemplo. Já odiei filmes por causa da diferença com o livro, tipo “Divã”, “Uma mente brilhante” e “O nome da rosa”.

Hoje tem autores que antes lia e hoje não leio mais, por exemplo, Augusto Cury, Paulo Coelho e Jô Soares. Prefiro não explanar meus motivos aqui. Também abandonei livros no meio do caminho, pois nada me é obrigatório quando o assunto é fazer por prazer. Posso citar “Mulheres que correm com os lobos” de Clarrisa Pinkola Estés, “O Silmarillion” de J.R.R. Tolkien (quando decidi começar a curtir o autor, não entendi merda nenhuma) e estou pensando seriamente em abandonar “Guia politicamente incorreto da América Latina”, pois a qualidade narrativa de Leandro Narloch caiu muito com essa nova parceria dele. Ao contrário, já reli livros como, “Chega de Regras” de Larry Crabby e “O evangelho maltrapilho” de Brennan Manning (três livros dele lidos só nesse ano) e sempre releio o meu preferido “O pequeno princípe” de Antonie de Saint-Exupéry.


Pretendo começar a ler as sagas "O Senhor dos Anéis" e as "Crônicas de Nárnia", assim como  o autor Nelson Rodrigues. Também pretendo voltar a ler Machado de Assis (leitura possível apenas pós 30 anos) e ...

(continua em diário de uma leitora parte III)